A audição humana

O ouvido humano é o órgão responsável por captar e transmitir os estímulos auditivos até o cérebro, através da captação, amplificação fisiológica e transformação das ondas sonoras mecânicas em eletrofisiológicas que serão conduzidos para serem interpretadas no nosso cérebro originando significados atribuídos através da memória auditiva pré-existente. O ouvido humano é o primeiro dos sentidos a ser desenvolvido, sendo este originado ainda durante a gestação intrauterina, assim, a criança desde o ventre de sua mãe já recebe comprovadamente estímulos auditivos do meio externo a partir da 16ª semana de gestação, respondendo a sua própria mãe e outras estimulações vocais familiares de maneira mais consistentes a partir da 24ª semana de gravidez. O ouvido humano está dividido basicamente em: Orelha externa, média e interna.

 

Problemas auditivos

Nos dias atuais são denominados basicamente 3 (três) tipos de perdas auditivas:

• Perda Auditiva Neurossensorial

• Perda Auditiva Condutiva

• Perda Auditiva Mista

 

A perda auditiva neurossensorial ocorre quando há danos no ouvido interno ou nas vias internas que ligam o ouvido ao cérebro, é uma perda permanente e mais comum. Na maioria das vezes não pode ser corrigida com uso de medicações ou cirurgicamente.

A Perda auditiva condutiva resulta de obstruções de orelha externa ou média, ou seja, lago dificulta ou impede a passagem do som para o ouvido interno que não apresenta nenhuma lesão. Temos como exemplos de perdas auditivas condutivas: Obstrução de Meato acústico por cerúmen, Infecções/otites de orelha média e externa que gerem edema de tecido ou secreções dentre outras causas. Este tipo de perda dependendo de sua etiologia pode ser temporária.

A perda auditiva do tipo mista engloba os tipos de perdas auditivas mencionados anteriormente, existe uma barreira na condução ou transmissão dos estímulos sonoros, associados a uma lesão neurossensorial.

 

Fatores de risco para as perdas auditivas

Geralmente a causa pode ser associada a um único fato ou multifatorial, sendo os mais comuns:

Presbiacusia
A presbiacusia é denominada como o desgaste normal que compete a todos os sistemas fisiológicos dos seres vivos, seria o resultado do “desgaste” por toda a exposição sonora ambiental ao longo de uma vida, este tipo de perda é permanente e está associado ao envelhecimento natural.

PAIR – Perda Auditiva Induzida por Ruído
O trabalho com máquinas pesadas ou em ambientes ruidosos como um todo, a exposição a fontes sonoras intensas ou o uso exagerado dos fones de ouvidos em altos “volumes” em longos períodos de tempo geram prejuízos ao sistema auditivo, durante períodos prologados e intensidades não recomendadas temos os danos às células ciliadas da cóclea, podendo ocorrer de maneira súbita ou progressiva, este tipo de perda auditiva é permanente e atinge milhares de pessoas atualmente, sendo uma das principais causas o descuidos com fontes de ruído e o desuso do EPI ( Equipamentos de Proteção Individual) em ambientes de trabalho.

Perda Auditiva Congênita - Genética
O ser humano traz consigo desde sua formação a carga genética que lhe é concedida por seus pais, a perda auditiva também tem seu fator genético associado, gerando pré-disposições ao desenvolvimento de alguma dificuldade de audição.

Ototoxidade
Existem mais de 200 medicamentos e substâncias que podem gerar prejuízos ao sistema auditivo, sendo assim considerados Ototóxicos (tóxicos para os ouvidos), de prescrição e venda livre, estes medicamentos conhecidos no mercado auxiliam no combate de doenças, porém, geram o prejuízo ao funcionamento do sistema auditivo como “efeito colateral”.

Dentre comportamentos de risco e fatores de risco associados à perda auditiva conhecidos temos:
Tabagismo
Diabetes
Problemas cardíacos
Hipertensão



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